sábado, 28 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Curiosidade: o mal do gato interessado

Cena do acidente ou do crime?

Como já dizia o ditado "a curiosidade matou o gato". Nossas mães e avós utilizam deste ditado para nos prevenir dos perigos da curiosidade. Quando se é pequeno ao saber que a curiosidade foi fatal, logo também se pergunta o motivo. Assim que a triste resposta "porque sim" é dada, a dúvida perdura por pouco tempo até que ocorra outra logo depois.

POR QUE A CURIOSIDADE MATOU O GATO? Vamos pensar como cada vida felina seria perdida. Imaginemos um certo gato...

Vida 1

"Estou na sala me espreguiçando, logo após meu banho, quando sinto um cheiro muito apetitoso. prontamente vou até a cozinha e passo entre as pernas da minha dona na tentativa de obter algo. Ela me serve um pequeno pedaço, porém é delicioso. Após o jantar meus donos reclamam dos ratos que eu não me esforço em capturar. Mais tarde quando volto do meu passeio, vou até a cozinha para saber se há comida e novamente sinto o cheiro daquela comida deliciosa."

O gato consegue encontrar um bom pedaço num canto da casa, e então saboreia novamente aquela comida. Depois de uma madrugada agoniante o gato não resiste e morre envenenado. Aquele pedaço era para o rato.


Vida 2

"Ainda com receio de comer em casa a noite resolvi sair com uns amigos. Quando passávamos por um beco vi um homem fazendo muito barulho, então resolvi dá uma olhada e ver do que se tratava."

Ao chegar ao beco o gato foi assassinado pelo homem em frenesi que lhe deu um tiro. Seus amigos curiosos fora logo em seguida e sofreram mortes mais trágicas, pois as balas haviam acabado.


Vida 3

"Hoje resolvi passar o dia na lavanderia. Fiquei intrigado com uma caixa branca que a minha dona inseria as roupas. Elas ficavam girando lá dentro e parecia muito divertido."


Houve um momento que a dona tirou as roupas e deixou a máquina aberta. O gato entrou e alguém acidentalmente fechou a máquina. O gato sufocou lá dentro.

Vida 4

"Andado pela área do galpão encontrei um lugar que era um prédio quadrado pintado de branco. Quando eu estava por ali uma pequena porta se abriu e um homem jogou no lixo bastante comida. Será que aquele lugar é um restaurante?"

Naquela noite, enquanto voltava para casa, o gato resolveu pegar um atalho. No atalho ele se distraiu e foi pego de surpresa por alguns cães.


Vida 5

"Vou adular um pouco meu dono, quero que ele me acaricie. Espero que ele se levante e venha logo."



Depois de trabalhar durante um bom tempo no computador, o dono se levantou e foi ao banheiro. Curioso, o gato subiu na mesa para averiguar aquela telinha. Quando voltou o dono viu que o gato havia estragado todo o seu trabalho e não se conteve.


Vida 6

"Este é um momento de agonia. Essas bolas de pelos ainda vão me matar."

Enquanto o gato regurgitava suas bolas de pelos, a sua dona o pegou e lhe deu um forte abraço. Infelizmente isso fez com que ele morresse sufocado com a bolota.


Vida 7

"É melhor ir para um lugar seguro agora. Esta casa não oferece qualquer segurança. Lembro de um galpão abandonado onde uns amigos moram, como fica perto do porto a comida será fácil. Adeus conforto, apesar das regalias eu prefiro sobreviver."

Alguns dias depois de instalado em seu novo lar vários homens vestidos de branco invadiram o galpão e capturaram todos os gatos. Os felinos tiveram uma vida curta, pois foram levados para um laboratório de teste de cosméticos, um grande prédio quadrado pintado de branco. O gato de nossa história deu seus últimos suspiros, mas ele finalmente soube que o local em que ele se encontrava nunca seria um restaurante.




Agora sabemos que a curiosidade felina nem sempre é a causa de sua morte, a curiosidade alheia e a falta dela também são fatais.



Um minuto de silêncio para o gato fictício que representou os curiosos de sua espécie e os inocentes mortos em testes de laboratório.

domingo, 15 de maio de 2011

O herói do bem-estar social

Robô vs Herói (2011, João Antonio)


Este herói combate o mal apenas no quis diz respeito a proteção da população. Como morador da região, ele é um herói local que conhece os problemas da sociedade em que vive. Ele pode derrotar um vilão que queira destruir a cidade, mas não vai impedir alguém de fumar apenas porque isso vai comprometer a sua saúde e das pessoas ao seu redor (os fumantes passivos). Este herói entende que todo individuo é livre para fazer as suas escolhas, sejam elas eficazes ou destrutivas. Entretanto o herói tem um grande problema: como fazer com que a sociedade entenda isso? Quando uma criatura gigante surge as pessoas recorrem a ele, mas quando o fumante é o mal-feitor eles recorrem ao governo para que tome alguma medida disciplinar. Dessa maneira o governo atua em prol dos recorrentes em nome do seu bem-estar. Acontece que a sociedade nunca estará satisfeita e sempre vai haver algo que eles queiram ver extinto para sua satisfação, assim sempre recorrendo ao governo.

Um dia o governo já estará controlando a vida de todos. Ele dita o que se deve comer em nome de uma saúde perfeita, o que se deve vestir para que não haja discriminação social e o que se deve pensar para que não haja rebeldes que desequilibrem esta sociedade tão maravilhosa. No fim o povo, que criou este monstro fascista quer que o herói o destrua. Como o herói atua apenas contra inimigos que causem danos às pessoas, tudo o que ele faz é dizer: "Sinto muito, mas eu tentei explicar".


Apesar desta ser uma história fictícia isso já ocorreu antes. O vídeo a seguir mostra resumidamente a história da União Soviética. Este vídeo é muito bem feito e conta tudo de maneira simples, interessante e até divertida. Criado  pela banda londrina Pig Wtih The Face Of A Boy, o vídeo é ganhador do prêmio Super Shorts International Film Festival 2010 nas categorias de Melhor Animação e Baixo Orçamento. Sem mais delongas: A história completa da União Soviética através do olhar de um humilde trabalhador.