terça-feira, 29 de março de 2011

Realidade psicológica


Lombra (2011), João Antonio.

Antes de mais nada gostaria de esclarecer o que eu quero dizer com termo 'realidade psicológica'. A realidade psicológica demonstra o ponto de vista da consciência baseado nas várias realidades que ela pode passar. Futuramente escreverei sobre o ponto de partida que me fez escrever esse post, mas por enquanto é apenas isso.

Pensar sobre a realidade pode trazer certas perguntas a tona e suas respostas (?), tais como:


E se eu for uma loucura coletiva para todos os que me conhecem?

Podemos deduzir que todos aqueles que alucinam comigo passaram por algum trauma em comum e em seu subconsciente me criaram. Sendo eu uma alucinação coletiva, me reconhecer como tal significa que de alguma forma eu adquirir consciência. Para determinar exatamente como eu a adquiri seria necessário investigar a sanidade daqueles que me alucinam.

A partir deste pensamento podemos seguir para vários outros. Por exemplo, eu poderia querer me tornar real (devo ressaltar que ser real é um ponto de vista). Para me tornar real eu poderia procurar uma fada que me transforme em um menino de verdade ou reunir uma grande número de sacrifícios e oferecer o sangue e carne alheios em troca dos meus próprios. Diante das diversas perguntas que ficam, uma não cala. Tendo em vista a experiência da fada madrinha em transformar bonecos de madeira em meninos de verdade, como ela se sairia transformando alucinações conscientes em uma pessoa de carne e osso?

Fada alquimista: desde 628 a. C. transmutando madeira em carne

E se eu estiver preso em meu próprio mundo e em estado vegetativo na realidade vigente?

Seria algo realmente trágico. Esclarecendo a pergunta... Alguém no estado vegetativo se torna um ser humano inerte e não se sabe da existência de consciência no estado vegetativo. Por estes motivos eu pergunto se neste estado você é um corpo sem mente onde estaria a sua mente? Vagando pelos planos sem fim? Ou preso em uma dimensão pessoal aguardando que o corpo seja curado?


Loucura existe?

Respondendo a última pergunta, vamos pensar sob uma perspectiva diferente... As alucinações ocorrem, o fato é que a maioria das pessoas ignora e condena quem não nega vê-las ao sanatório. Humanos que abrem suas mentes para inesperado percebem as criaturas que vivem ocultas entre nós. Saber da existência destas criaturas pode não ser saudável para alguns indivíduos. E se essas alucinações forem percepções do passado ou do futuro? Significa que a consciência deste indivíduo vidente viaja na linha temporal. E se forem visões do presente de algum lugar oculto a todos ou de planos alternativos? Significa que a consciência de indivíduo clarividente pode transporta-se pelos planos.

Regressando a perspectiva convencional veremos que a loucura é considerada um distúrbio mental que impede o indivíduo de pensar, agir e sentir da maneira habitual. Sendo assim quais são as provas necessárias para mostrar que as vozes que o esquizofrênico diz ouvir são falsas?

A loucura existe quando um conflito entre realidades ocorre e recaem sobre a mente de um indivíduo. Isso também ocorre com lugares. O triângulo das bermudas, por exemplo, um ponto de conflito de realidades.


Se nossa mente é este invólucro impalpável e sensitivo, quando morremos o que acontece? Como a resposta para essa pergunta envolve muitas crenças e conceitos religiosos seriam necessários mais pessoas para discutir. Até lá gostaria que o leitor entendesse o que eu escrevi acima como uma visão neutra de qualquer crença.


Treinamento Pokémon

Treinamento pokémon (2011), João Antonio.

Monstros em Post-it

Sem título (2010), John Kenn.

O post de hoje é dedicado as obras do dinamarquês John Kenn. Apesar do trabalho e dos seus filhos ocuparem bastante o seu tempo, quando tem uma folga seu hobbie é desenhar em notas de post-it (aqueles papeizinhos usados para lembretes). Particularmente gosto de monstros e ambientes sombrios, portanto achei seus desenhos muito interessantes. Como o próprio autor diz "É uma pequena janela para um mundo diferente, feito em material de escritório".

Logo abaixo selecionei alguns de seus desenhos, mas vocês poderão ver mais em seu Blog.



Sem título (2010), John Kenn.


Sem título (2010), John Kenn.

Sem título (2010), John Kenn.


Sem título (2010), John Kenn.


Sem título (2010), John Kenn.

Sem título (2010), John Kenn.

Sem título (2011), John Kenn.

Sem título (2011), John Kenn.

Sem título (2011), John Kenn.

Sem título (2011), John Kenn.

Sem título (2011), John Kenn.


Sem título (2011), John Kenn.

Sem título (2011), John Kenn.


Sem título (2011), John Kenn.

Sem título (2011), John Kenn.